O propósito da Service JAM é o desenvolvimento e apresentação de um protótipo de uma solução inovadora que precisaria estar dentro do tema supresa que nos foi apresentado logo no primeiro encontro. Para tal, tínhamos que seguir o passo a passo a partir de métodos e processos do Design Thinking e fazendo uso de diversos canvas que foram adaptados do Service Startup tornando a experiência mais imersiva e dinâmica.
Além da fase de pesquisa de campo, imersão, entrevistas com usuários, desenvolvimento e criação de protótipos, o evento trazia palestras que serviram para melhor direcionar o andamento dos projetos.
Sempre sendo acompanhados e orientados por um monitor, tive a sorte de ficar no grupo com André Diniz, que também ministrou o curso de Design Thinking que fiz em Junho de 2015.
O tema deste ano foi apresentado na forma de áudio e era um som de água escorrendo por um ralo (ao menos essa foi a interpretação do nosso grupo). Através de brainstorms que fizemos em etapas, chegamos a algumas linhas de idéias que poderíamos seguir, que seriam viáveis e interessantes para desenvolvermos. Chegamos assim ao tema do descarte apropriado do lixo.
Fizemos os canvas de “Máquina do tempo” e “Jornada de serviço” para colher as impressões que tínhamos a respeito da problemática. Em seguida desenvolvemos um roteiro de entrevista para irmos a campo pesquisar os usuários locais (turistas, comerciantes, transeuntes). Feitas as entrevistas, dentro dos perfis de usuários definidos, fizemos em grupo um canvas de “Aprendizados e Insights”, que nos levou a solução de uma lixeira inteligente. Tal solução teria como proposta bonificar o usuário e mudar a forma que as pessoas descartam o lixo. A partir daí começamos a parte da ideação dos protótipos e novamente fomos a campo testar com alguns usuários, que nos deram feedback ricos para que melhorássemos o projeto.
Chegamos finalmente no produto de lixeiras temáticas que seriam integradas com um sistema online com cadastro prévio destes usuários, e que a cada descarte seria creditado pontos que posteriormente seriam convertidos em descontos em serviços públicos, como: IPTU, créditos no VEM ou trocados por brindes feitos com material reciclado de ONGs locais. Funcionaria via app pelo celular ou com um cartão tag de proximidade.
Apesar de um tanto caótico e com algum grau de desorganização do evento, a experiência foi proveitosa. Conhecemos novas pessoas e metodologias, além de vivenciar a importância do desenvolvimento de protótipos focados na interação com o usuário, e aprendermos a avaliar o feedback destes testes para se chegar numa solução realmente inovadora.
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